sexta-feira, 31 de agosto de 2012

CRIAÇÃO

CRIAÇÃO


                    Por Noelia Alves

Quero poesia
Quero amar
Para poder poetar.

E quem disse
Que precisa de amor,
Para admirar uma flor?

Na contemplação,
Misturo-me na beleza
Da criação.

Eu natureza humana
Crua em transformação,
A flor natureza perfeita,
Expõe sua beleza em um
Gesto de demonstração.

DEDICADO A ENNY LIMA

DEDICADO A ENNY LIMA


Dona de um dom
Que eleva
Que engrandece.

Por vezes questiona
Outras tantas se declara
Sua beleza demonstra
Sua tristeza exalta
Em belos versos
Suavizados pela rima.

Seu desejo pouco expõe
Mas quando mostra
Chega suar palavras
Lacrimejar quartetos
E a poesia desponta
Para alivio da alma.

Angustiada ou alegre
Versa, descreve, narra
Porque ler e escrever
Além de dom é prazer.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A COPA E AS ELEIÇÕES



VALDEMAR FIGUEREDO FILHO - Pastor da IB Central em Niterói (RJ)

A Copa terminou e o período eleitoral começou. O esporte oferece-nos exemplos para pensarmos na dinâmica da vida. Sei que a aproximação não é original, muitos articulistas com diferentes intenções já relacionaram os temas em questão. Quero aproveitar a ideia da pátria de chuteiras para tentar elaborar uma pedagogia política entre os batistas brasileiros.

Quando tratamos da seleção brasileira de futebol nos referimos regularmente à questão do comando. Por mais que o povo seja iniciado e se diga entendido, quem define o comando da equipe não é a voz popular, sequer uma junta representativa. Os jornalistas têm um poder de pressão muito grande (menor do que o poder dos proprietários dos meios de comunicação), mas não escolhem o técnico do time. Em poucas linhas, a democracia é um sistema em que a suposição básica é a de que a vontade do povo deve definir o Governo. O povo é chamado a votar para definir o que julga mais razoável em termos de políticos e políticas. O estranho entre nós brasileiros é que acompanhamos muito mais o trabalho do técnico, que não escolhemos, do que dos políticos, que elegemos.

A Copa do Mundo acontece a cada quatro anos. As eleições para presidência da república, governos dos estados e para o parlamento federal também. É impressionante como o país pára enquanto a bola rola. Daremos nestas eleições o mínimo de atenção para ouvir e comparar? Na ciência política há uma teoria chamada de elitista, que diz em linhas gerais o seguinte: Em toda sociedade uma minoria organizada (elite) domina uma maioria desarticulada (não-elite). Não estou pregando aqui o plano megalomaníaco de Edir Macedo e sua turma de os evangélicos elaborarem um plano de poder, mas tão somente que tenhamos uma atuação responsável enquanto cidadãos e grupo religioso (batistas).

Os atletas que foram selecionados para vestir a camisa do Brasil na Copa atuaram e foram devidamente avaliados segundo os nossos critérios. Mesmo com a frustração nacional diante do resultado obtido pela equipe, alguns atletas agradaram. Na formação do grupo que vai representar o Brasil na próxima Copa, quem você acha que merece continuar e quem deve ser cortado da lista? Pois é, representação política é exatamente isso. Você escolhe. Você acompanha o desempenho. Você estabelece critérios de bom desempenho. E quando chamado a votar você elege um bom representante.

No futebol é um tal de jogador erguer as mãos para o alto, fechar os olhos e proferir palavras de ordem... Nada contra. Os símbolos sagrados são usados dentro de campo e nós, que somos evangélicos, conseguimos com certa facilidade identificar os de casa. No entanto, imagine um técnico evangélico que usasse como critério de seleção o pertencimento religioso? No parlamento não é muito diferente. Pelo discurso descobrimos logo os políticos evangélicos. Eles também acionam a simbologia que nos é típica. Ora, isso não os credencia necessariamente para serem os nossos representantes. O critério para o voto na arena política precisa ir além da mera simpatia ou identidade religiosa. Avalie o desempenho político dos que se oferecem para representar o segmento evangélico. Estabeleça critérios de competência e de correção pessoal para selecionar os seus representantes.

O futebol é um esporte que move milhões de apaixonados. Para a grande massa, futebol é diversão e paixão. Por isso mesmo, o futebol é um negócio que move milhões de reais. Para alguns, o futebol é um mercado rentável. As campanhas de marketing milionárias e os contratos financeiros de cifras astronômicas dão conta de que o mundo da bola foi reduzido ao mundo dos business. A política não pode ser reduzida a disputas de grupos (partidos) uniformizados que se alternam no pódio. Sabemos que nos bastidores e nos corredores não são poucos os que fazem da política um balcão de negócios. Na versão evangélica, enriquecem para a glória de Deus! A representação política evangélica tem uma relação umbilical com as concessões de radiodifusão na Câmara Federal. Logo, boa parte das emissoras de rádios e televisão que informam, entretém e inspiram o povo evangélico no Brasil foram adquiridas como moeda de troca política.

Meus irmãos, corar de vergonha já é alguma coisa, mas é pouco!.



PORTAL BATISTA

MENTIRAS QUE EVANGELICOS CONTAM SOBRE POLÍTICA


As mentiras que os evangélicos contam

Aconteceu entre os dois turnos da eleição municipal, em uma cidade brasileira.
Nessa cidade, como em muitas outras, o candidato do Partido dos Trabalhadores havia passado para o segundo turno. Logo formou-se uma “Frente Cristã”, cuja propaganda afirmava que chegara “o momento de unirmos forças e dizermos um basta contra a chapa política que levanta a bandeira vermelha, que simboliza e contempla o homossexualismo e a legalização do aborto”. Segundo um dos líderes, um vereador recém-eleito de uma das igrejas evangélicas mais expressivas da cidade, a Frente pretendia “mostrar que o PT é contra a moral e contra a família”. Outro líder, o pastor principal de outra igreja, comparou o candidato do PT ao diabo, afirmando que, se fosse eleito, tal candidato fecharia as igrejas evangélicas. “A bandeira vermelha do PT é sinônimo do comunismo. Temos de lutar para impedir que Satanás tome o poder na nossa cidade. Não podemos aceitar a união de homossexuais, o aborto, o sexo livre e a baderna, que são defendidos pelos petistas”. Outros líderes da Frente incluíam o pastor da maior denominação da cidade, bem como um ex-deputado federal do Partido da Reconstrução Nacional (partido do ex-presidente Fernando Collor). Ademais, afirmava-se que a Frente envolvia 300 igrejas e mais de 200 mil membros.
À primeira vista, o caso confirma a ideia de que os evangélicos são um baluarte da direita, sempre hostis aos partidos de esquerda. No entanto, um exame mais minucioso mostra que a realidade é bem diferente e mais ambígua. Essa outra realidade é, sem dúvida, melhor em vários sentidos; mas em outros é ainda mais preocupante do que a primeira impressão.
Quando se noticiou a criação da Frente Cristã, outros evangélicos, favoráveis ao candidato do PT, ficaram chocados. Não porque houvesse evangélicos apoiando o outro candidato; numa democracia, nada é mais natural. Mas ficaram chocados com as táticas usadas pela chamada Frente Cristã. Em primeiro lugar, a Frente estava inflacionando estatísticas para dar a impressão de que quase todos os evangélicos estavam com eles e que eles decidiriam a eleição em favor do seu candidato. Os evangélicos progressistas fizeram as contas: como poderia haver 200 mil votos evangélicos para o outro candidato, quando havia somente 600 mil eleitores na cidade, dos quais apenas uns 90 mil (a cidade devia estar próxima da média de 15% de evangélicos no país) eram evangélicos? E que estes 90 mil eleitores não votavam como um bloco, via-se pelos poucos evangélicos eleitos para vereador. Obviamente, a tática da Frente Cristã era de se fazer passar por importante, exagerando seu próprio tamanho e dando a impressão de que o pastor controlava o voto de seus membros. Ainda há políticos (e jornais) não-evangélicos que não perceberam que o voto evangélico de cabresto não existe. Já houve casos de grandes líderes de igrejas que se candidataram a deputado convictos de que receberiam a quase totalidade dos votos de seus membros; ficaram com somente uns 10% desses votos e não se elegeram.

 Autoridade religiosa não se traduz necessariamente em autoridade política.
Os evangélicos progressistas ficaram ainda mais chocados com as afirmações errôneas da Frente. O PT já governou muitas cidades no Brasil e nunca fechou igrejas. Um prefeito não pode legislar sobre homossexualismo nem aborto; e de qualquer forma o partido não tem uma linha partidária nessas questões, mas somente opiniões pessoais divergentes. Ademais, corriam boatos sobre uma administração anterior do PT na cidade, a qual teria aprovado uma “Lei de Zoneamento” para dificultar a construção de templos evangélicos. Os progressistas esclareceram, para quem quisesse ouvir, que a lei havia sido aprovada pela Câmara Municipal nos últimos dias de uma administração de outro partido, e que uma proposta do prefeito petista para alterá-la havia sido rejeitada.
Enfim, os progressistas se viam como entrando no debate democrático, buscando convencer o cidadão evangélico por meio de um apelo “à consciência de cada um” (2 Co 4.2). Como disse um dos seus panfletos:
Os membros da ‘Frente Cristã’ têm todo direito de apoiar [o seu candidato]. Tudo dentro da democracia. E nós, evangélicos também, temos todo direito de apoiar [o candidato do PT]. É bom que haja um debate democrático na comunidade evangélica, cada lado tentando ganhar o maior número possível de votos através de bons argumentos. Mas vamos fazer isso sem chamar o outro lado de ‘demoníaco’, sem divulgar boatos infundados sobre fechamento de igrejas, sem inflacionar estatísticas e sem dar a impressão de que todos os evangélicos estejam do mesmo lado. Na realidade, a comunidade evangélica está politicamente dividida... e os membros votam de acordo com as suas consciências e não necessariamente do jeito que o seu pastor quer. Como diz a Associação Evangélica Brasileira (AEVB), o pastor não tem o direito de constranger os membros da igreja na hora do voto. No segundo turno, os evangélicos vão votar com consciência, ouvindo a Bíblia e os dois candidatos. Alguns vão votar em [fulano], outros em [cicrano], mas todos serão irmãos em Cristo depois. Gostaríamos que a grande maioria dos evangélicos votasse no [candidato do PT]. Mas acima de tudo esperamos que todos os evangélicos, de ambos os lados, se comportem de maneira digna do evangelho de Cristo.”
Assistindo às táticas da Frente Cristã, tive momentos em que me envergonhava de ser evangélico. Não consegui entender por que todos os pastores e líderes evangélicos decentes da cidade não se manifestavam publicamente em repúdio. E quem deveria se manifestar era, sobretudo, o grupo que apoiava o mesmo candidato que a Frente estava apoiando! Afinal, o problema não era a candidatura em si, mas as armas que a Frente estava usando (boatos falsos, estatísticas exageradas, uma falsa representatividade evangélica). Os evangélicos progressistas denunciavam esses comportamentos, mas aí parecia uma briga de desafetos políticos. Teria sido muito mais eficaz uma manifestação unida de dezenas de outros pastores, dizendo que não apoiavam o candidato do PT mas condenavam os métodos da Frente. Infelizmente, muitos pensam que tudo isso não é com eles. Não percebem que a mancha na imagem evangélica afeta a todos nós, inclusive na evangelização. Que bonito teria sido se um bom número de líderes, de todas as denominações e todas as posições políticas, houvessem se pronunciado nos meios de comunicação em repúdio às táticas da Frente. Mas o momento foi perdido.
Onde estão os conservadores sérios do meio evangélico? Precisamos urgentemente que eles se articulem e se manifestem, combatendo pelo que acreditam politicamente, dentro das normas éticas e democráticas. Seria o passo mais importante para a comunidade evangélica agora, em direção à maturidade pública, ajudando (junto com os progressistas) a promover o debate sério em nosso meio e a salvar a nossa imagem pública.
O desenlace do caso fortaleceu ainda mais a minha tristeza diante do silêncio da liderança evangélica local. Um membro descontente da maior denominação da cidade, cujos líderes integravam a Frente, gravou a mensagem de um culto na qual o pastor incentivava o voto no candidato da Frente. Este candidato, dizia o pastor, aliviaria a dívida de 350 mil reais em impostos que a igreja tinha com a prefeitura, além de fornecer 100 caminhões de terra para a construção de um novo templo. O conteúdo da gravação foi publicado no jornal. A cidade toda ficou sabendo dos interesses daqueles que queriam “impedir que Satanás tomasse o poder” no município! Além disso, o vereador recém-eleito que encabeçou a Frente apareceu depois da eleição (com o PT vitorioso) dizendo que quer fazer parte de um “ponto de equilíbrio” na Câmara Municipal, “com uma tendência para o PT. De 70% a 80% dos projetos deverão ser votados junto com o PT, outros 20% serão votados com independência.” O Satanás que, segundo a Frente, fecharia as igrejas evangélicas e legalizaria o aborto, ainda não tinha tomado posse, mas já podia contar com o apoio da Frente...
Cada vez mais, tenho convicção de que estão em jogo dois modelos de participação política evangélica. O embate entre estes dois modelos interessa a todos os evangélicos, inclusive os que se consideram apolíticos. Um dos modelos é sadio e o outro é doentio. O modelo sadio parte do pressuposto de que o mais importante agora é que os evangélicos desenvolvam uma boa prática política. Esta boa prática resultará numa imagem pública positiva, que por sua vez redundará em mais crescimento evangelístico. Este crescimento numérico também levará a maior poder de barganha político, o que deve, por sua vez, ser usado de uma forma responsável e comedida, a fim de manter a boa presença política e repetir o ciclo. Seria, digamos, um ciclo virtuoso.
O modelo doentio, por outro lado, parte do pressuposto de que a prioridade é usar o poder de barganha que já temos para favorecer o crescimento numérico das igrejas (sem falar do poder político dos líderes evangélicos). Mas isso resultará numa imagem pública cada vez pior, o que por sua vez prejudicará o crescimento numérico. Portanto, este modelo, que predomina hoje no meio evangélico, a longo prazo diminuirá o crescimento das igrejas. Será um ciclo vicioso. Em outras palavras, se o objetivo for o crescimento da igreja, o primeiro modelo é melhor. Mas se o objetivo for, na realidade, a obtenção egoísta de poder político por parte de líderes evangélicos, continuemos com o segundo modelo... e paguemos o preço.

Cap. 14 de Religião e Política, Sim; Igreja e Estado, Não
Paul Freston, Editora Ultimato

CADÊ MINHAS LEMBRANÇAS FELIZES?


Arte de James Ensor

De todas as conversas que tive com minha mãe, só lembro aquela que me magoou.
 
De todos os nossos longos e curtos diálogos no carro, no ônibus, em casa, nas praças, nas caminhadas pelo bairro.
 
Milhares de cumprimentos, de abraços, de risos, de colos, de palavras de incentivo, de piadas e recordações, e o que guardo é ela dizendo que não presto.
 
Uma única vez em que não prestei entre um turbilhão de outras em que fui tratado como um príncipe.
 
Por que essa ingratidão memorativa? Por que essa desigualdade evocativa?
 
De todas as conversas que travei com meu irmão, só conservo a que nos separou.
 
A gente fez castelo juntos, jogou futebol, armou casinhas, confabulou planos, inventou segredos; centenas de dias ensolarados e noites de insônia partilhadas e agora desaparecidas entre o hipocampo e o córtex frontal.
 
O que ficou de agradável: nada.
 
Estou por concluir que a memória abomina a felicidade.
 
Não cuidamos dos positivos das lembranças, apenas colecionamos os negativos.
 
Não nos esforçamos para guardar os bons momentos porque temos a ideia – equivocada – de que são obrigatórios.
 
Há o entendimento de que normalidade é acumular glória na vida enquanto a dor é um acidente de percurso. Há a convicção de que a alegria é uma condição natural enquanto a cara fechada é uma exceção (não seria o contrário?).
 
Predomina em nós a compreensão ingênua da felicidade como facilidade e da tristeza como dificuldade. Ser feliz seria simples e ser triste consistiria numa tremenda injustiça.
 
Uma noção do mundo em linha reta, de amor em abundância, provocando o desperdício constante e perigoso.
 
Não preservamos as delicadezas, assim como não economizamos água, já que ela verte com ligeireza pela torneira da residência.
 
Não poupamos as cenas comoventes, assim como não economizamos luz, já que ela depende de um clique para clarear as paredes.
 
Não embrulhamos a ternura, esnobamos. Parece que é um dever recebê-la, que nossa companhia precisa nos oferecer sempre o cotidiano mais precioso. Devoramos um bolinho de chuva pensando no próximo. Beijamos a boca de nossa mulher cobiçando o segundo, o terceiro e o quarto beijo.
 
O que é ruim é solene. O que é bom é descartável.
 
A morte se torna mais inesquecível do que o nascimento. O atrito surge mais consolidado do que o primeiro encontro. A ruptura se destaca diante dos acordes iniciais da amizade.
 
Temos amnésia da leveza, pois deduzimos que virá mais e mais no dia seguinte. Não criamos álbuns de nossas gargalhadas, mas recortamos as cenas rancorosas e amargas como se fossem definitivas e esclarecedoras.
 
Somos algozes da felicidade e, ao mesmo tempo, vítimas da infelicidade.
 





Publicado no jornal Zero Hora
Coluna semanal, p. 2, 28/08/2012
Porto Alegre (RS), Edição N° 17175

VERSOS DEDICADO


























Eu tenho uma amiga
Criada de leite de cabra
Leite materno não teve
Criada foi desse jeito

Tão frágil foi crescendo
Tão linda foi ficando
Cheio de força
Com belo sorriso

Hoje já é adulta
E vive de luta!
Em busca de ser feliz.

Se leite de cabra a criou
Ao crescer se educou
Grande e bonita ficou
Corações arrasou

É linda e bela 
Minha amiga que guardo no peito
E também no coração.


Ganhei de uma amiga Enny Lima - Obrigada amiga amo de verdade!

PAI APOIA FILHO DE 5 ANOS QUE GOSTA DE USAR VESTIDOS

Um pai alemão começou a usar saias porque o filho de cinco anos gosta de usar vestidos. A história mexeu com um vilarejo tradicional no sul da Alemanha. Niels Pickert percebeu que seu filho gostava de usar vestidos e era ridicularizado por isso no jardim de infância. Segundo Pickert, "usar saia era a única maneira de oferecer apoio ao meu filho".

Em uma carta, Pickert explica: "Sim, eu sou um daqueles pais que tentam criar seus filhos de maneira igual. Eu não sou um daqueles pais acadêmicos que divagam sobre a igualdade de gênero durante os seus estudos e, depois, assim que a criança está em casa, se volta para o seu papel convencional: ele está se realizando na carreira profissional enquanto sua mulher cuida do resto".

De acordo com o pai, ele não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito alheio. "É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo". Um dia eles resolveram sair pela cidade vestindo saias. Chamaram tanto a atenção de uma moça na rua que ela, literalmente, deu com a cara em um poste.

E o que aconteceu então? O guri resolveu pintar as unhas. Às vezes, ele pinta também as unhas do pai. Quando os outros garotos começam a zombar dele, a resposta é imediata: "Vocês só não usam saias porque os pais de vocês não usam". (vi no Gawker, dica do @michelblanco)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CUIDE DE SI PARA CUIDAR DAS MULHERES


Arte de Francesco del Cossa

A violência contra a mulher não é problema dos outros, mas dentro da gente.

No momento da briga, não fique perto, permaneça longe. Como se fosse jogar vôlei e houvesse uma rede imaginária separando vocês.

E não abrace nunca para acalmá-la, mesmo que seja com a intenção de terminar a gritaria. Abraçar numa discussão é agredir, é imobilizar, é apertar.

Não menospreze sua agressividade. Qualquer um termina raivoso depois de se expor às ofensas por mais de duas horas numa briga de casal – há uma cota de desaforo suportável pelo sangue.

Cuide de si para cuidar das mulheres. 


Blog do Fabricio Carpinejar

FALE CONTRA O VOTO DE CAJADO

Estamos numa época realmente importante da vida política brasileira, pois chegou o tempo das eleições municipais. Sim, embora política não seja algo que se faça apenas em época de pleito eleitoral, apesar dos escândalos envolvendo autoridades escolhidas para gerirem o estado terem causado nojo e fomentado o desejo de grande parte de nossa gente a querer distância desse tema, apesar de tudo isso, cremos que a conquista do voto num país que por algumas vezes viveu longos períodos de ditadura, deve ser visto como uma avanço para nosso país.
Caio Marçal, no Blog do Fale

Com o apoio da Rede FALE (cristãos que oram e agem em favor da Justiça), o grupo do Fale RJ começou a campanha “FALE contra o Voto de Cajado”, que tem como foco sensibilizar os cristãos quanto ao mau uso que alguns líderes religiosos fazem de suas funções para favorecer determinado candidato ou partido.

Agora, por que estamos realmente preocupados com isso? Será que não é perda de tempo fazer esse debate e simplesmente deixar “o circo pegar fogo”? Como cristãos e eleitores, enumeramos algumas questões que são necessárias para reflexão:

1 – Fé não se vende e não se negocia

A realidade é que estamos numa época(assim como em outros momentos) em que existem pactos espúrios com partidos ou candidatos para conseguir benefícios para igrejas ou denominações, como, por exemplo,  a doação de terrenos para templos, obter concessões de rádios e TVs ou mesmo ter tratamento diferenciado perante a lei.

Esses são apenas alguns tipos de barganha, “acertos”, acordos e composições de interesse que infelizmente costumam acontecer “por trás dos púlpitos” em tempos de campanhas eleitorais, envolvendo também políticos e candidatos evangélicos. A fé é sagrada! Não pode ser tratada como moeda para conseguir vantagens. É lamentável que a sede de poder e dominação, que tem contornos diabólicos, sejam ainda hoje uma tentação para muitos. O papel da Igreja na sociedade não é servir-se do estado, mas zelar para ser a consciência da sociedade e como bem disse o Pastor Batista Martin Luther King, “A igreja… não é a senhora ou a serva do Estado, mas, antes, a sua consciência… E nunca sua ferramenta!”.

Deus não precisa de precisa de apadrinhamento político para cumprir seus propósitos na História e é Ele quem defende sua Igreja. A Igreja, antes de desejar os tronos desse mundo, só reina pelo Serviço, na busca da Justiça e pela propagação do Amor que encontramos nos braços afetuosos do nosso Pai Eterno.


2 – Deus não tem partido e nem ideologia

Uma das verdades mais radicais sobre Deus é que Ele não é refém de uma ideologia ou partido, e a causa do Reino de Deus não pode ser instrumentalizada em favor de quem quer que seja. Tentar identificar a fé cristã com esse ou aquele partido ou ideologia é o “X” da questão. Os líderes religiosos jamais podem esquecer que com Deus não se brinca e que não o nome dEle não pode ser usado em vão! Deus, que não é manipulado por mãos humanas, não pode ser tratado como uma marionete de projetos de poder, ou para favorecer preferências políticas pessoais, por melhor que pareçam.
O pastor pode participar da formação política de suas ovelhas? Sim! Somos a favor que haja nas igrejas um processo comunitário de reflexão, oração, e investigação de temas e os pastores e líderes devem se empenhar para que os crentes votem com ética e discernimento. Porém, a bem de sua credibilidade, o pastor deve evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário. Ademais, no debate político-partidário, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia, e a ética pastoral indica que ele não deve favorecer sua inclinação pessoal em detrimento aos outros irmãos.

A pluralidade que hoje é marca da igreja evangélica nos convoca a que não sejamos tutelados por posicionamentos de apoio a candidatos ou partidos dentro da igreja, sob o prejuízo de não apenas constranger os eleitores, mas causar divisão na comunidade de fé.

3- Que tipo de testemunho oferecemos para nosso povo?

O proceder fala muito mais do que nossa pregação. Se desejamos mesmo que nosso país seja transformado pelos valores do Reino de Deus, precisamos nos arrepender de certas posturas também no campo do debate político e perceber o estragos causados pela relação promíscua com o poder. O que dizer quando estes espalham boatos em relação a um político com a intenção de induzir os votos dos eleitores assombrados, na direção de um outro candidato com o qual estejam compromissados? O que falar de certos políticos que são ajudados pela prática do voto de cajado quando eles fazem a “oração da propina” ou das “sanguessugas evangélicas” que desviaram verbas públicas destinadas para a saúde do nosso povo?

Enfim, poderíamos citar ainda uma série de casos escabrosos que deixaram nódoas na imagem pública da igreja, mas a questão essencial é que esse tipo de prática frequentemente tem causado mau testemunho para os não cristãos e não é incomum os evangélicos serem tratados como massa de manobra por esses.
Nesse momento especial de nossa nação, cumpramos com integridade e espírito público nossa vocação de cidadãos brasileiros. Para os nossos irmãos de fé, nosso estímulo é:

“Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus”. Miquéias 6:8b

Caio Marçal – é missionário e Secretário de Mobilização da Rede FALE


Via PavaBlog

CAVANDO POÇOS

CAVANDO POÇOS

                 Por Noelia Alves

Na profundidade do poço humano
fluem águas doces
águas que jorram para a vida.

O ser que dele goza
vive em novidade de vida
é intenso e lindo
sua beleza é externada
pela bela paisagem
ao seu redor.

Cavar poços nos custa
Porém quando a água brota
Há satisfação e contentamento.

Cave seu poço
seu sonho, seu motivo
de viver.

Aos que se achegarem a você
dê de graça vida para beber
até que eles possam cavar seus
próprios poços.

Seja um poço que jorra alegria
e não uma cisterna que retém
desamor.

POLÍTICO VAIDOSO


Por Jarder Ataíde

Estava pensando sobre o vaidoso político. Permanentemente manifesta o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Cria uma imagem pessoal de "competência" com o objetivo de ser admirado. Mostra com extravagância "seus pontos positivos" que são virtuais, e esconde criminosamente seus pontos negativos, que são reais. A vaidade política é danosa quando fere o modo de vida do próximo. A vaidade é c

ego, é insensível, e invariavelmente carrega em seu bojo a arrogância e a prepotência que exibem à guiza de porta-bandeira, o projeto EU, em detrimento do interesse coletivo.Como um rolo compressor o VAIDOSO atropela o sonho de futuro de todas as gerações. Costuma medir a inteligência dos outros tomando com parâmetro a sua própria, sempre superestimada, é claro, por ele mesmo. Discursa para ele usando surradas frases de efeito acompanhadas de ironia peleguenta. O egoísmo é o energético que norteia a sua inconfiável conduta. Na sua VERBORRÉIA ESQUIZOFRÊNICA é tomado pelo espírito da AMNÉSIA SELETIVA, ou seja, "esquece" do que disse em passado recente e se contradiz quando defende projetos mentirosos que não pensa nem de longe em concretizá-los. É na verdade, um ator de ópera bufa.

A história política brasileira tem registrado através dos tempos que "OS VAIDOSOS POLÍTICOS" sem exceção, sucumbiram no lodaçal da desmedida ambição pelo poder.

Não será diferente em São  Miguel do Tapuio. Aguardem e verão.


Tapuia Notícias

P.S.:

Dr. Jader Parabéns! Palmas de pé, é exatamente isso, me surpreendeu, juro que não imaginava que o senhor era assim, mas dizem que a primeira impressão é a que fica, no meu caso foram umas duas que tive a oportunidade de me deparar com o senhor, e por sinal em um hospital, sugiro agora que o senhor faça uma prosa sobre os profissionais das saúde pública que são ufanos o e insolentes.
#FICAADICA

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