sexta-feira, 29 de junho de 2012

TUMULTO E AUSÊNCIAS MARCAM AUDIÊNCIA SOBRE TRATAMENTO A HOMOSSEXUAIS








Ânimos exaltados e tumulto. Esse foi o clima da audiência pública marcada para discutir projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO), nesta quinta-feira (28), que pretende rever uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe que psicólogos emitam opiniões públicas ou tratem a homossexualidade como um transtorno.

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) se recusou a participar da audiência pública e discutir se psicólogos podem ou não tratar pacientes gays que queiram reverter sua orientação sexual. O CFP afirmou, em manifestação por escrito distribuída na audiência, que sua ausência se deveu à forma, segundo eles, “antidemocrática” de condução do debate, afirmando que a maioria dos convidados a participar da mesa eram favoráveis à suspensão da resolução.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) também não compareceu à audiência, e não mandou manifestação. “O convidado, ao se negar a comparecer, contribui para que não se estabeleça o contraditório. Quando se estabelece um espaço democrático para a discussão, fogem”, afirmou o deputado João Campos.
Durante a audiência, defensores da proposta argumentaram que a resolução é discriminatória, já que não permite que uma pessoa que queira tratar a homossexualidade busque ajuda de um profissional.
“Um dos princípios básicos da ética médica é a autonomia do paciente, ele tem direito de buscar o profissional que quiser. A resolução veda que o psicólogo atenda o homossexual que queira se tratar – é como se o paciente homossexual fosse um cidadão menor. Pode ser que ele seja assim em função de violência na infância, confusões… mas ele não pode buscar tratamento”, afirmou Campos.
Já os parlamentares e manifestantes pró-resolução afirmaram que oferecer tratamento para orientação sexual é uma atitude preconceituosa. “No limiar da questão do que é tratar de alguma coisa, temos que tomar muito cuidado para não virar uma ação de discriminação. É uma questão de direitos humanos e de escolha democrática”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

Tumulto

A audiência foi marcada por intensos debates e tumulto entre os parlamentares, a psicóloga Marisa Lobo (que é alvo do Conselho Regional de Psicologia do Paraná por, segundo o órgão, associar psicologia e religião nas redes sociais) e manifestantes pró e contra a proposta.
A psicóloga, que é evangélica, afirmou ser vítima de perseguição ideológica e “cristofobia”. “Ser cristão não significa que somos alienados, ignorantes”. Ela se manifestou após os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF) deixarem a sala por considerarem que o assunto não poderia ser debatido pela Câmara. “Eles não querem debate. Chegam, dão show e vão embora”, afirmou Marisa.
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que foi chamado por presentes de “idiota”, criticou aos gritos o governo federal por projetos como a “cartilha gay”, do Ministério da Educação. “São covardes que emboscam crianças nas escolas. Por que o Haddad não decola em São Paulo? Porque é o pai do kit gay!”, afirmou. Ele não chegou a comentar a resolução.
Outro momento crítico aconteceu quando o presidente da mesa, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que é pastor, mandou que fossem retirados da sala cartazes com os dizeres “Marisa Lobo, cure minha heterossexualidade”. Parte do público também foi retirada quando o manifesto do CFP começou a ser lido em coro.

‘É proibido oferecer cura da homossexualidade’

Em uma breve entrevista ao site da Folha, o presidente do CFP, Humberto Verona, disse que o profissional que insistir em tratar homossexualidade sofrerá processo ético.

Segundo Humberto Verona, a resolução está dentro do poder regulamentar do CFP, pois é da “competência do conselho fazer toda a regulamentação da profissão no Brasil”. “É proibido oferecer cura da homossexualidade”, diz presidente do CFP.

Marisa Lobo


‘Se for o desejo do homossexual mudar, vou ajudar’

Evangélica, a psicóloga Marisa Lobo, explicou em entrevista ao site da Folha o porque é a favor do projeto de lei do deputado João Campos (PSDB-GO).

Questionada sobre a possibilidade de tratar a homossexualidade, Marisa disse que é possível atender o sofrimento psíquico. “Eu não falo em tratamento. É possível uma pessoa buscar ajuda psicológica para mudar sua opção ou orientação”. ”Não estou tendo preconceito. Homossexual que se aceita tem mais é que ser feliz do jeito que ele escolheu, e que lhe sejam garantidos todos os direitos. Mas e esses que procuram ajuda, que não se aceitam?”, questionou a psicóloga.

Para Marisa a opção sexual não é uma escolha consciente, mas inconsciente. “Se for de livre e espontânea vontade, as pessoas têm o direito de buscar orientação para reverter. Se for o desejo dele, vou ajudá-lo”, disse.
A reportagem também a questionou se a sua religião a influenciava. “De jeito nenhum. Me converti há 12 anos, me formei há 16 e já pensava assim”, declarou Marisa.

Fonte: Folha



O NUMERO DE EVANGÉLICOS NO BRASIL AUMENTOU 60% EM 10 ANOS, DIZ IBGE

O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população.
Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos foi de 9%, enquanto que em 1980 era apenas 6,6%.
Um dos fatores que alavancou o crescimento dos evangélicos foi o aumento de membros das igrejas pentecostais como a Assembleia de Deus.  Hoje, no Brasil, os assembleianos somam cerca de 12,3 milhões de pessoas (veja o infográfico abaixo).
O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010), esse crescimento se confirma já que é da região o estado mais evangélico: Rondônia, que conta com cerca de 34% da população evangélica.
No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os censos de 2000 e de 2010, respectivamente.

Redução do número de católicos

Por outro lado a parcela da população católica teve queda de 93,1% para 64,6%, em 50 anos. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões no censo realizado em 2010. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros, a  queda registrada foi de 1,3%.
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.

O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país de maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No entanto, mesmo com a queda nos números, o nordeste é o estado mais católico do Brasil.

O Piauí têm cerca de 85%  da população adepta do catolicismo. No Sul, o percentual de católicos reduziu, saiu de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente. A maior redução foi registrada no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010. No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país.
Ainda de acordo com a pesquisa 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no Censo de 2010, o que representa 8% dos brasileiros. Em 2000 eram 12,5 milhões, o equivalente a 7,3% da população.


Fonte: G1 e Folha

DO CULTO PARA BALADA E DA BALADA PARA O MOTEL

Virgindade: mito, obediência ou tabu?


Renato Vargens


Há pouco soube da história de uma igreja onde os jovens costumam sair dos cultos diretamente para a balada e da balada para o motel. Para estes, não existe o menor problema em fazer sexo antes do casamento, mesmo porque, segundo a sua perspectiva liberal de ser, o que importa é o amor.

Pois é, para piorar a situação, não são poucos aqueles que acreditam, que a virgindade é coisa do passado e que Deus deseja com que todos sejamos felizes, e que em virtude disso ele apoia a liberdade sexual.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, de 1996 a 2006 o percentual de garotas que perderam a virgindade até os 15 anos saltou de 11% para 33%. Nesta mesma faixa, 47% dos meninos já tiveram sua iniciação. "A erotização está começando cada vez mais cedo e de forma intensa", afirma a psicopedagoga Quézia Bombonatto, de São Paulo.

Há pouco tempo surgiu nos Estados Unidos um movimento favorável a manutenção da virgindade. A idéia nasceu no início da década de 90 com o programa “True Love Waits” que prega a abstinência sexual até o casamento. O projeto, que percorre escolas e instituições ligadas à juventude, começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o "anel da pureza" - acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.

Caro leitor a relação sexual é privilégio de casais casados. As Escrituras Sagradas nos ensinam que adolescentes e jovens devem viver em estado de pureza. Creio, portanto, que essa geração precisa rever seus valores não se deixando moldar pelos pressupostos deste sistema. Somos chamados por Deus a vivermos uma vida onde a liberdade e a responsabilidade transforma-se em marcas de uma geração comprometida com seu Senhor e consigo mesma.
Pense nisso!

FONTE: Renato Vargens: Um blog com mensagens Pastorais, Teologia reformada e apologética Cristão.




quinta-feira, 28 de junho de 2012

DEUS NOS CHAMOU A FEMINILIDADE NÃO AO FEMINISMO


Mary Kassian
“Deus nos chamou a feminilidade não ao feminismo” foi o tema da mensagem da escritora e professora do Southern Baptist Theological Seminary, Mary Kassian à uma multidão de 1.800 esposas de pastores que ouviram seu sermão “ A pessoa Oculta no coração” baseado em 1pedro 3:1, durante essa historia Conversão Batista do Sul em Novas Orleans.

“Deus nos deu a feminilidade, valorize-a!”, enfatizou Kassian que admitiu aos seus ouvintes que 1pedro 3:1, verso onde as esposas são instruídas a se sujeitarem aos seus maridos, não era sua parte favorita da bíblia. Quando ela estava na casa dos 20 anos, ler aquele texto, disse ela, era como “enfiar a cara em um balde de vermes.”

Kassian disse que os anos ao lado do seu esposo no ministério fizeram com que ela entendesse o que Pedro realmente disse e que seu ponto de vista mudou de forma que hoje vê “pedras preciosas” em 1pedro 3:1 para aquelas que são cooperadoras de seus maridos no ministério.

Kassian, cujo marido é um capelão de uma Liga de Futebol Canadense, compartilhou três maneiras de como as pessoas podem usar sua feminilidade para ajudar, ao invés de dificultar, seus maridos no ministério.
Em primeiro lugar, seja cativante ao seu esposo, Kassian dise. “A maneira mais eficaz para ajudar seu marido a estar no caminho certo é trabalhar duro para que você esteja no caminho certo antes dele. O inimigo do charme da mulher é a língua,” disse Kassian advertindo, “a palavra de uma mulher pode ser ruína do homem.”

Em segundo lugar, seja feminina para seu esposo. “Abraçar a sua feminilidade não se trata de se encaixar em um molde “piriguete”, disse Kassian. ‘É sobre ser a mulher que Deus te criou para ser. Uma mulher bonita, que glorifica a Deus”
Observando que as discussões sociais sobre o casamento e a sexualidade estão ameaçando o verdadeiro significado de ser homem e mulher, Kassian exortou as mulheres as ser contra-intuitivas e abraçarem o seu ‘poder de ser mulher’. “Seu marido precisa de você como mulher, como esposa. Não como mãe dele ou sua líder. Quando você é a mulher que Deus te chamou para ser, seu esposo será o homem que Deus o chamou para ser,”  disse enfaticamente.
Finalmente, seja inabalável diante das circunstâncias, permaneça firme ao lado de seu esposo. Creia em Deus!

Estes traços femininos são muito preciosos aos olhos de Deus, disse Kassian, “através deles, nós brilhamos como candeias da luz do evangelho de Jesus Cristo. “O caminho do Senhor pode parecer contra-intuitivo, um contra-senso em relação ao feminismo do mundo, mas “é o caminho que vai trazer mais satisfação  à vida, ao casamento e ao ministério”, disse ela.

Kassian é autora do livro ‘The feminist Mistake’ ( O erro Feminista), “Gils Gone Wise” (Garotas ficaram sábias) e mais recentemente um estudo de oito semanas em feminilidade bíblica, “True Womam 101: Divine Design” (Mulher de verdade 101: o design Divino ) , em co-autora com Nacy LeigH Demoss.
A conversão da Igreja Batista do Sul é juntamente com a convenção das Assembléias de Deus a vanguarda contra o liberalismo teológico nos EUA.


JOÃO VIU...


Estou eu cá, me deliciando com a música de Andréa Fontes, João viu...

Sonho, imagino e penso como é divina a nossa morada celetial eterna. Meu coração se alegra em saber que Deus tem tantas coisas maravilhosas para nos presentiar, esperamos um pouquinho mais e Ele nos recompensará com toda  sorte de bençãos.

E minha oração é: Senhor que a cada dia tu possa me sustentar nessa certeza de que tu virás e nos levará para morar junto a ti.

"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.  Na casa de meu Pai há muitas moradas... E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também."  João 14.1-3


 

 

 

 

 

 

 

 

João Viu

João viu...
Milhares e milhares de anjos, que voavam ao redor do trono
Que voavam ao redor do trono, que voavam ao redor do trono
De Deus...
João viu...

Os sete castiçais de ouro, e no meio dos sete castiçais
Um semelhante ao Filho do Homem
Quem era esse homem? Era Jesus de Nazaré
Não era um sonho, era realidade
João viu a cidade santa, para os crentes sendo preparada

João viu...
E não mais pode suportar todas as essas maravilhas
Preparadas para os seus filhos
Herdará todas essas bênçãos quem vencer
João viu...

E eu também espero ver, o que foi morto e reviveu
E a morte ele venceu
E com isto a vida eterna nos concedeu
Não era um sonho, era realidade
João viu a cidade santa, para os crentes sendo preparada
Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas
Jesus Cristo está voltando
Se prepare pra que tu o veja.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

É DESSE JEITO BEM AÍ...

Via face
E cum meus zóis eu vejo o empobrecimento do pobre e enrriquecimento do rico, chupa essa cana cumpade, que é desse jeito bem aí o caquiado dos gatunos.

RAZÕES PORQUE EU NÃO CURTO AS FESTAS JUNINAS EVANGELICAS


Existe uma linha extremamente tênue entre contextualização e sincretismo religioso. Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que no afã de contextualizarem a mensagem sincretizaram o Evangelho. 

Antes de qualquer coisa, gostaria de afirmar que acredito na necessidade de que contextualizemos a mensagem da Salvação Eterna, sem que com isso, negociemos a essência do evangelho. O problema é que devido a "gospelização" da fé, parte da igreja brasileira começou a considerar todo e qualquer tipo de manifestação cultural ou religiosa como lícita, proporcionando com isso a participação dos crentes em eventos deste nipe, desde que portanto, houvesse  mudança de nomenclatura.  Nessa perspectiva, apareceram as baladas, festas  e boates gospel, como também os arraiais evangélicos.

Diante do exposto, gostaria de ressaltar de forma prática e objetiva as principais razões porque não considero lícito ou adequado cristãos organizarem ou participarem de arraiais evangélicos:

O Background  histórico das festas juninas são idólatras, onde o objetivo final é venerar os chamados “santos católicos”.

Bom, ao ler essa afirmação talvez você esteja dizendo consigo mesmo: "Há, tudo bem, eu concordo, mas a festa junina que eu vou não é católica e sim evangélica, portanto, não rola idolatria." 

Caro leitor,  o fato de transformarmos uma festa idólatra numa festa gospel, não a torna uma festa legitimamente cristã.  Do ponto de vista das Escrituras é preciso que entendamos que não fomos chamados a imitar o mundo e sim a transformá-lo.

Um outro ponto que precisa ser considerado é que ao criarmos uma festa junina evangélica sem que percebamos, estamos contribuindo com a sincretização do evangelho. Na verdade, ouço afirmar que não existem diferenças entre aqueles que em nome de Deus fazem festas juninas, daqueles que em nome do Senhor, promovem a relação entre o baixo espiritismo e o "Reteté de Jeová."

Vale a pena ressaltar que não sou contra eventos ou festas que tenham bolos, pés de moleque, salsichão, Cachorro quente e o maravilhoso angu a baiana. Na verdade, tirando a canjica que eu detesto, eu amo tudo isso! Conheço igrejas como por exemplo a Igreja Batista de Japuíba em Angra dos Reis, pastoreada pelo meu amigo Ezequias Marins que anualmente, fora do período de junho/julho, organiza uma festa do Milho sem as características juninas, como músicas, roupas de caipira, danças folclóricas e etc.  Na verdade, Ezequias e sua igreja entenderam o perigo do sincretismo e organizaram uma festa cujo objetivo final é glorificar ao Senhor através da evangelização.

Prezado amigo,  diante do exposto afirmo que as igrejas que organizam festas juninas com danças, vestes caipiras e outras coisas mais, romperam a linha limite da contextualização embarcando de cabeça no barco do sincretismo.

Isto, posto, me parece coerente e sábio que  em situações deste tipo apliquemos a orientação paulina que diz:  "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam." 1 Coríntios 10:22-23

É que penso!

Renato Vargens

GOOGLE GANHA AÇÃO CONTRA XUXA NO STJ SOBRE PEDOFILIA E FOTOS SENSUAIS

Apresentadora pediu remoção de conteúdo em 2010, que acabou negada.

xuxaagnews
Philippe Lima/AgNews
Xuxa não queria conteúdo comprometedor no Google
O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu a favor do Google no caso contra a apresentadora Xuxa Meneghel, que pediu a remoção da busca de conteúdos relacionados a fotos sensuais que já fez e ao filme em que protagoniza uma cena erótica com um adolescente.

Segundo Fabiana Siviero, diretora jurídica do Google, nesta terça-feira o STJ derrubou a liminar que Xuxa tinha conseguido no começo do caso, em 2010, no Rio de Janeiro.

Segundo ela, a ação, bem genérica, foi concedida por um juiz e ordenava a remoção de "todos os resultados" que constassem com os termos "xuxa pedofilia", "xuxa meneghel" ou qualquer coisa similar — como pornografia, etc.

Fabiana explicou o argumento do Google, dizendo que não adianta tirar os resultados se o conteúdo em questão (que está em blogs, sites e coisas do tipo) continuar na internet. "Há outros mecanismos de busca", explica.

— O Google é só um mecanismo de busca. É um GPS, uma ferramenta que ajuda a localizar o conteúdo na internet. Ele não é a internet, não é dono da internet, ele é uma janela. Limitar os resultados é acabar com a eficiência da ferramenta.

Com isso, cai também a multa que ela pedia pela exposição do conteúdo, e o Google não vai ter que pagar nada.

— A decisão mostra uma maturidade que vai se formando nos tribunais sobre a internet.

O PRAZER DA LEITURA



Alfabetizar é ensinar a ler. A palavra alfabetizar vem de “alfabeto“. “Alfabeto“ é o conjunto das letras de uma língua, colocadas numa certa ordem. É a mesma coisa que “abecedário“. A palavra “alfabeto“ é formada com as duas primeiras letras do alfabeto grego: “alfa“ e “beta“. E “abecedário“, com a junção das quatro primeiras letras do nosso alfabeto: “a“, “b“, “c“ e “d“. Assim sendo, pensei a possibilidade engraçada de que “abecedarizar“, palavra inexistente, pudesse ser sinônima de “alfabetizar“...


“Alfabetizar“, palavra aparentemente inocente, contém uma teoria de como se aprende a ler. Aprende-se a ler aprendendo-se as letras do alfabeto. Primeiro as letras. Depois, juntando-se as letras, as sílabas. Depois, juntando-se as sílabas, aparecem as palavras...


E assim era. Lembro-me da criançada repetindo em coro, sob a regência da professora: “be a ba; be e be; be i bi; be o bo; be u bu“... Estou olhando para um cartão postal, miniatura de um dos cartazes que antigamente se usavam como tema de redação: uma menina cacheada, deitada de bruços sobre um divã, queixo apoiado na mão, tendo à sua frente um livro aberto onde se vê “fa“, “fe“, “fi“, “fo“, “fu“... (Centro de Referência do Professor, Centro de Memória, Praça da Liberdade, Belo Horizonte, MG.)


Se é assim que se ensina a ler, ensinando as letras, imagino que o ensino da música deveria se chamar “dorremizar“: aprender o dó, o ré, o mi... Juntam-se as notas e a música aparece! Posso imaginar, então, uma aula de iniciação musical em que os alunos ficassem repetindo as notas, sob a regência da professora, na esperança de que, da repetição das notas, a música aparecesse...


Todo mundo sabe que não é assim que se ensina música. A mãe pega o nenezinho e o embala, cantando uma canção de ninar. E o nenezinho entende a canção. O que o nenezinho ouve é a música, e não cada nota, separadamente! E a evidência da sua compreensão está no fato de que ele se tranquiliza e dorme – mesmo nada sabendo sobre notas! Eu aprendi a gostar de música clássica muito antes de saber as notas: minha mãe as tocava ao piano e elas ficaram gravadas na minha cabeça. Somente depois, já fascinado pela música, fui aprender as notas – porque queria tocar piano. A aprendizagem da música começa como percepção de uma totalidade – e nunca com o conhecimento das partes.



Isso é verdadeiro também sobre aprender a ler. Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a estória. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer. “Erotizada“ – sim, erotizada! – pelas delícias da leitura ouvida, a criança se volta para aqueles sinais misteriosos chamados letras. Deseja decifrá-los, compreendê-los – porque eles são a chave que abre o mundo das delícias que moram no livro! Deseja autonomia: ser capaz de chegar ao prazer do texto sem precisar da mediação da pessoa que o está lendo.

No primeiro momento as delícias do texto se encontram na fala do professor. Usando uma sugestão de Melanie Klein, o professor, no ato de ler para os seus alunos, é o “seio bom“, o mediador que liga o aluno ao prazer do texto. Confesso nunca ter tido prazer algum em aulas de gramática ou de análise sintática. Não foi nelas que aprendi as delícias da literatura. Mas me lembro com alegria das aulas de leitura. Na verdade, não eram aulas. Eram concertos. A professor lia, interpretava o texto, e nós ouvíamos extasiados. Ninguém falava. Antes de ler Monteiro Lobato, eu o ouvi. E o bom era que não havia provas sobre aquelas aulas. Era prazer puro. Existe uma incompatibilidade total entre a experiência prazerosa de leitura – experiência vagabunda! – e a experiência de ler a fim de responder questionários de interpretação e compreensão. Era sempre uma tristeza quando a professora fechava o livro...


Vejo, assim, a cena original: a mãe ou o pai, livro aberto, lendo para o filho... Essa experiência é o aperitivo que ficará para sempre guardado na memória afetiva da criança. Na ausência da mãe ou do pai a criança olhará para o livro com desejo e inveja. Desejo, porque ela quer experimentar as delícias que estão contidas nas palavras. E inveja, porque ela gostaria de ter o saber do pai e da mãe: eles são aqueles que têm a chave que abre as portas daquele mundo maravilhoso! Roland Barthes faz uso de uma linda metáfora poética para descrever o que ele desejava fazer, como professor: maternagem: continuar a fazer aquilo que a mãe faz. É isso mesmo: na escola, o professor deverá continuar o processo de leitura afetuosa. Ele lê: a criança ouve, extasiada! Seduzida, ela pedirá: “Por favor, me ensine! Eu quero poder entrar no livro por conta própria...“


Toda aprendizagem começa com um pedido. Se não houver o pedido, a aprendizagem não acontecerá. Há aquele velho ditado: “É fácil levar a égua até o meio do ribeirão. O difícil é convencer a égua a beber“. Traduzido pela Adélia Prado: “Não quero faca nem queijo. Quero é fome“. Metáfora para o professor: cozinheiro, Babette, que serve o aperitivo para que a criança tenha fome e deseje comer o texto...


Onde se encontra o prazer do texto? Onde se encontra o seu poder de seduzir? Tive a resposta para essa questão acidentalmente, sem que a tivesse procurado. Ele me disse que havia lido um lindo poema de Fernando Pessoa, e citou a primeira frase. Fiquei feliz porque eu também amava aquele poema. Aí ele começou a lê-lo. Estremeci. O poema – aquele poema que eu amava – estava horrível na sua leitura. As palavras que ele lia eram as palavras certas. Mas alguma coisa estava errada! A música estava errada! Todo texto tem dois elementos: as palavras, com o seu significado. E a música... Percebi, então, que todo texto literário se assemelha à música. Uma sonata de Mozart, por exemplo. A sua “letra“ está gravada no papel: as notas. Mas assim, escrita no papel, a sonata não existe como experiência estética. Está morta. É preciso que um intérprete dê vida às notas mortas. Martha Argerich, pianista suprema (sua interpretação do concerto n. 3 de Rachmaninoff me convenceu da superioridade das mulheres...) as toca: seus dedos deslizam leves, rápidos, vigorosos, vagarosos, suaves, nenhum deslize, nenhum tropeção: estamos possuídos pela beleza. A mesma partitura, as mesmas notas, nas mãos de um pianeiro: o toque é duro, sem leveza, tropeções, hesitações, esbarros, erros: é o horror, o desejo que o fim chegue logo.


Todo texto literário é uma partitura musical. As palavras são as notas. Se aquele que lê é um artista, se ele domina a técnica, se ele surfa sobre as palavras, se ele está possuído pelo texto – a beleza acontece. E o texto se apossa do corpo de quem ouve. Mas se aquele que lê não domina a técnica, se ele luta com as palavras, se ele não desliza sobre elas – a leitura não produz prazer: queremos que ela termine logo. Assim, quem ensina a ler, isto é, aquele que lê para que seus alunos tenham prazer no texto, tem de ser um artista. Só deveria ler aquele que está possuído pelo texto que lê. Por isso eu acho que deveria ser estabelecida em nossas escolas a prática de “concertos de leitura“. Se há concertos de música erudita, jazz e MPB – por que não concertos de leitura? Ouvindo, os alunos experimentarão os prazeres do ler. E acontecerá com a leitura o mesmo que acontece com a música: depois de ser picado pela sua beleza é impossível esquecer. Leitura é droga perigosa: vicia... Se os jovens não gostam de ler, a culpa não é deles. Foram forçados a aprender tantas coisas sobre os textos - gramática, usos da partícula “se“, dígrafos, encontros consonantais, análise sintática –que não houve tempo para serem iniciados na única coisa que importa: a beleza musical do texto literário: foi-lhes ensinada a anatomia morta do texto e não a sua erótica viva. Ler é fazer amor com as palavras. E essa transa literária se inicia antes que as crianças saibam os nomes das letras. Sem saber ler elas já são sensíveis à beleza. E a missão do professor? Mestre do kama-sutra da leitura...



APERITIVOS


1. “Analfabeta não é a pessoa que não sabe ler. É a pessoa que, sabendo ler, não gosta de ler.“ (Quem foi que disse isso? Acho que foi o Mário Quintana).

2. A menininha de 9 anos me explicou como as crianças na sua escola aprendiam a ler: “Aqui na Escola da Ponte não aprendemos letras e silabas. Só aprendemos totalidades...“


3. Os compositores colocam em suas partituras indicações para orientar o intérprete: lento, presto, adagio, alegretto, forte, piano, ralentando. Os escritores deveriam fazer o mesmo com seus textos. Há textos que devem ser lidos lentamente, expressivamente, tristemente. Outros que exigem leveza, rapidez, riso. O leitor experiente não precisa dessas indicações. Mas elas poderiam ajudar os principiantes.


4. “Mais valem dois marimbondos voando que um na mão“ (Almanak do Aluá).


5. Graciliano Ramos relata que, quando menino, na escola lhe ensinaram um ditado: “Fale pouco e bem e ter-te-ão por alguém“. Ele repetia o ditado mas ficava com uma dúvida: “Quem será esse ‘Tertião’?“

(Correio Popular, Caderno C, 19/07/2001.)


FONTE: Casa Rubem Alves 

terça-feira, 26 de junho de 2012

SEGREDO DA PROSPERIDADE


NO SEX PLEASE

Falta de sexo é causa de divórcio entre crentes.

É o que afirma pastor Paulo Junior, da igreja presbiteriana:
Casamentos cristãos estão naufragando por não aplicarem os conceitos bíblicos na vida conjugal. Pastor presbiteriano Paulo Junior ensina sobre o sexo no casamento, que muitas vezes é motivo de ruína na relação matrimonial.
Ele cita 1 Coríntios 7, que fala sobre o relacionamento entre marido e mulher. (“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. ...)” e diz que os princípios bíblicos balizam o casamento em uma relação saudável.
“Nós precisamos aprender isso, as relações sexuais, dentro do contexto do matrimônio, são mandamentos.”
Apontando para Provérbios 5, ele incentiva os casais a terem uma vida sexual ativa, afirmando que o sexo é “ prazeroso”, “gostoso”, “feito por Deus”, para ser feito dentro do matrimônio. Segundo ele, a carta de Coríntios aponta que não fazer sexo é pecado e que por isso muitos estão em crise.
Algumas pessoas sofreram sequelas nessa área, como mulheres que foram ofendidas quando solteiras e agora tem bloqueios para realizar uma relação sexual. Assim, diz o pastor, isso deve ser trabalhado.
O corpo de um pertence ao outro, ele aponta. E ressalta que a mulher deve levar o homem ao clímax bem como o homem à mulher. Ele rechaça a atitude, por exemplo, de um homem que chega tarde em sua casa, trata a mulher com “estupidez” e como se ela fosse um “objeto”. Ambos tem que saber tratar-se com carinho e levar um ao outro ao prazer máximo.
No sexo também, há liberdade, aponta Paulo Junior, em que ambos podem buscar meios para atingir o prazer. E satisfazendo a curiosidade de muitos, ele afirma que o sexo anal é proibido, alegando que isso vem de elementos da pornografia.
Usar a área sexual para fazer chantagem também é errado e pode ser perigoso, segundo ele. “Você não pode usar o sexo como jogo de interesse, você não pode manipular relação através do sexo”. O pastor presbiteriano alerta que uma vez que um se fecha para isso, por motivos como “não conseguir um ‘sim’ por algo”, isso pode levar o parceiro a ir buscar outras fontes.
Assim, atitudes como essa e o fato de não se manter uma relação sexual regular, pavimenta o caminho para o cônjuge trair o parceiro. O parceiro vai buscar na pornografia, masturbação e finalmente pode chegar a um adultério.
“Muito do adultério é  causado por casais não terem vida sexual ativa, dos cônjuges não serem satisfeitos por seus parceiros”.
Ele urge que os Cristãos, assim, busquem na Bíblia os princípios para um bom relacionamento.

Fonte: The Christian Post (visto no Remidos do Senhor) Copiado de Cristão Confuso.

VIGIANDO


LER É IMPORTANTE, LER A BÍBLIA É QUESTÃO DE VIDA.

O 10º  Salão do Livro do Piauí, edição 2012, que foi realizado entre os dias10 e 17 de junho, apresentou o tema “O fim do mundo é não ler”, na condição de leitora assídua da Bíblia parafraseio: O fim das pessoas é não ler a bíblia.

O fim das pessoas é não conhecer a Deus.

O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento;
Oséias 4:6

O fim das pessoas é não entender que só em Deus há vida.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.  João 3:16

O fim das pessoas é não conhecer o motivo da vida.

De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos... Eclesiastes 12:13


O fim das pessoas é não dar oportunidade de viver as verdades Bíblicas.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.  Apocalipse 2:7

O fim das pessoas é não conhecer a Jesus.

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.  João 14:6

O fim das pessoas é não entender que ao conhecer a verdade elas serão libertas. 

Pois está escrito: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
João 8:32


Eu poderia lista muitos motivos para ler a bíblia, para conhecer a Deus, para se deliciar na verdade, para se aventurar e sonhar no que Deus tem preparado para nós: Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.  1 Coríntios 2:9

Essas maravilhas somente poderão se usufruído se nós crermos no Filho do Homem, a saber, Jesus Cristo, ele é a fonte da vida, Ele e somente Ele, nos conduzirá ao descanso eterno, com vida, porque dar importancia para esse mundo se temos por esperança o melhor e a paz tão desejada:  E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.  Apocalipse 21:4

Não posso me conter de tanta alegria, aleluia, glória  a Deus, bem dito é o Senhor que pela sua infinita misericódia lembrou de mim. EU TE AMO DEUS.
 
E em no nome de Jesus Cristo assim está escrito:


Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo. Apocalipse 1:3


Noelia Alves
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