segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Os candidatos a prefeito de Teresina deveriam prestar atenção nos moradores que estão nas pontas inicial e final da pirâmide etária. Mais da metade dos teresinenses tem menos de 30 anos e 11% deles estão com mais de 60. Portanto, são dois problemas que necessitam de soluções consistentes e duradouras. Numa ponta, as pessoas cujo melhor futuro depende das opções que forem tomadas em favor da cidade – por pessoas, empresas e o poder público – e na outra as pessoas que desde já podem sofrer consequências de opções equivocadas. No caso de crianças e adolescentes, é preciso dar-lhes a possibilidade de viver numa cidade mais desenvolvida, com melhores perspectivas sociais e econômicas, emprego, enfim. Para os mais velhos, a cidade necessita corrigir rumos do passado, fazendo com que Teresina seja um lugar melhor para quem passou dos 60 anos. Opções simples, mas eficientes podem ser uma boa saída. É preciso que os programas para crianças e adolescentes não sejam meramente uma forma de entretenimento ou de expiação de pecados. Alguém já pensou em dar aos jovens a possibilidade de um emprego decente? Seria muito bom que se pensasse nisso, porque todo mundo sairia no lucro: com mais pessoas jovens trabalhando haveria menor risco de desvios sociais que levam ao crime. E seria melhor para os mais velhos também, que viveriam numa cidade mais tranquila. E se poderia, por fim, imaginar que políticas públicas para gente velha incluem medidas como a contratação de geriatras, profissionais ausentes no serviço médico público. Portanto, pensar nos mais jovens e nos mais velhos é uma boa forma de construir um futuro melhor para a cidade.


Arimatéia Azevedo

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