terça-feira, 14 de agosto de 2012

INQUIETUDE NA MENTE



Por Noelia Alves

Eu ejaculo minhas opiniões, eu mostro um pouco do que penso, imagina se mostrasse tudo? Às vezes me arrependo, mais é o preço de quem tem opinião, prefiro assim a ser soldado cabeça de papel. Viver assim é mais emocionante.

Já tentei me aquietar, já tentei não me importar, mas fazer o que eu não consigo, eu não consegui ainda, quem sabe quando mais velha ficar, ou quando estiver madura, ou quase pôde, até lá continuarei a falar, são justamente as opiniões que geram debates produtivos.

A opinião é justamente isso, juízo ou sentimento, eu sinto, analiso e escrevo, como será interpretado no momento não me importa muito, mais de tanto falar besteira um dia eu acerto falar o que as pessoa querem ouvir ou não.
Se Jesus não conseguiu quanto mais eu irei. Fazer o que? Pago o preço por essas minhas intemperanças, eu acredito no que falo e penso, acredito tanto que às vezes não tenho coragem de fazer nem um poquinho do que essa imaginação me faz voar, me limito a pensar somente, assim somente eu sofro e não ponho em risco a integridade tradicional de muitos. Eu sei respeitar, isso eu aprendi, mas de vez enquanto gosto de alfinetar.

Não pretendo ser heroína, mártir ou qualquer outra coisa parecida, mas é de mim, ser esse ser inquietante, não me prenda, não procure me prender, me tenha com liberdade e serei fiel aos seus comandos.

Um dia eu aprendo a escrever.

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