Evangélicos lançam rede social própria em Rondônia
Em três dias de abertura ao público, Hizby já contabiliza 3,5 mil membros.
Empresários e investidores já aplicaram cerca de R$ 300 mil.
Evangélicos aderem à rede social cristã. (Foto: Alessandra Curado/G1)
Acompanhando o crescimento de adeptos à religião evangélica em Rondônia,
o empresário porto-velhense, Júnior Gonçalves, 26 anos, criou a Hizby,
uma rede social para a comunidade interessada em discutir temas
relacionados à cristandade. No domingo (8), a igreja evangélica de
missões Metodista Wesleyana, na Zona Sul de Porto Velho, lançou
oficialmente a rede social para cristãos.
"Eu era usuário de outras redes como o Facebook e Twitter e, como
evangélico, sentia falta de um espaço para discutir assuntos de religião
e que gerasse uma construção de conhecimento desses temas. Amadureci a
ideia e resolvi criar, com apoio de uma equipe especializada, um meio
que fosse menos liberal e que não expusesse tanto a imagem dos seus
membros. Foi quando nasceu a Hizby que, em linhas gerais significa
'fazer a diferença'", explica Gonçalves.
De acordo com o empresário, a rede já recebeu um investimento de cerca
de R$ 300 mil de empresários e investidores de todo o país. Em apenas
três dias de funcionamento, já conquistou 3,5 mil membros no Brasil.
"Nosso objetivo é chegar a 200 mil participantes efetivos até dezembro
de 2012", ressalta.
Cation França, técnico em informática, faz parte dos 33,8% de
rondonienses que pertencem à religião evangélica e já se inscreveu na
rede Hizby. "Meu objetivo é abandonar as demais redes sociais e migrar,
todos os meus amigos, para a Hizby, é mais saudável e não estamos
suscetíveis aos conteúdos que não são do meu interesse, bombardeados
nesses grupos abertos", conta.
Cátion disse que entrou na rede porque gostou do propósito inovador e
intuitivo das ferramentas implantada pelo Hizby. "Temos a opção de ver
as discussões entre os pastores, semear e orar pelo amigo, isso soma
muito para alimentar a nossa fé", diz.
O sistema Hizby não é exclusivo para evangélicos, qualquer pessoa pode
participar, desde que aceite os termos de uso que proíbem a postagem de
palavrões, por exemplo. "Nosso sistema foi desenvolvido para não aceitar
palavras obcenas ou impróprias, ele bloqueia automaticamente, porque
além das crianças e adolescentes que também podem acessar, o objetivo do
Hizby é semear a fé entre os cristãos, é fazer a diferença", salienta
Júnior Gonçalves.
A rede é resultado de um trabalho de mais de seis meses. Para acessar a Hizby, o interessado deve navegar no www.hizby.com
e se cadastrar. Assim como nas redes sociais comuns, os usuários podem
postar mensagens, vídeos, fotos, testemunhos; participar de grupos,
bate-papo, estudos bíblicos, campanhas de oração e agendar eventos.
G1
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