Por Suelli Castilho
Embora a palavra ética esteja na moda e na mídia, parece que ninguém chega verdadeiramente acreditar que ela seja importante na prática da vida.
Observa-se uma ambiguidade entre o que se diz (palavras) e o que se faz (atitudes). Com isso também é observado um crescente comportamento desonesto por parte das pessoas em geral. Pode-se definir desonestidade como: uma palavra que, no uso comum, significa o ato ou agir sem honestidade. Ela é usada para descrever a falta de probidade, o enganar, mentir ou ser deliberadamente enganoso ou uma falta de integridade, os atos velhacos, a corrupção ou a covardia. É usado sobre charlatanismo e charlatões.
Mas na vida quem é totalmente honesto? Quem consigo
próprio é capaz de assumir que nunca fez algo desonesto, que nunca
mentiu, que nunca omitiu, que nunca traiu, que nunca concordou para
agradar, que nunca desejou o mal do outro, que nunca se apropriou de
algo que não lhe pertencia, que nunca buscou levar vantagens ilícitas
nos negócios, que nunca sentiu preconceito, que nunca desrespeitou
alguém ou algo por ser diferente,...?
Imagem: banco de dados google |
A vida em sociedade não permite a total e absoluta franqueza. Caso disséssemos tudo que pensamentos a respeito de tudo e de todos seria um caos. A franqueza absoluta não faz parte da historia humana, uma vez que não nos limitamos a nós e sim a nós em relação ao coletivo baseados em nossas regras, valores e verdades. Também esperamos do outro sem que o outro saiba o que realmente esperamos dele. Até esse ponto ao invertermos o olhar para a nossa historia humana, observamos que esses “pequenos” atos desonestos não tem a importância que damos quando falamos a respeito de honestidade. Dois valores, duas éticas, uma pessoal e a outra para todos os outros.
Mas, quem hoje não observa esse crescente e volumoso comportamento individual e coletivo da desonestidade? Atualmente
ter comportamentos e atitudes honestas é exceção. Ter esses
comportamentos é ser muito diferente da maioria, uma vez que a trapaça
faz parte de nossos olhos e ouvidos a cada instante. Pessoas roubadas,
enganadas, trapaceadas. A mídia relata todos os dias golpes que
estelionatários aplicam na população. Desde a década de quarenta, o
golpe do bilhete premiado é aplicado e mesmo com o novo milênio
continua. E por quê? Porque pessoas querem também levar vantagens.
Carros roubados são vendidos por menos da metade de seu valor original.
Por quê? Porque ha consumidores.
Portanto, é fundamental que a sociedade brasileira
resgate seus valores, conscientes que todos os políticos corruptos do
nosso país nasceram e foram criados nessa sociedade, e que os futuros
vereadores, prefeitos, deputados, senadores, ministros e presidentes
também saíram e no futuro sairão dessa mesma sociedade.
GP1
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