Beto Rego diz que sofre preconceito por ser um "candidato popular"
O candidato a prefeito
pelo PSB, Beto Rego, afirmou que, se eleito, fará uma gestão
participativa e dividirá a cidade em subprefeituras para melhor
administrá-la. O apresentador disse ainda que sua candidatura sofre
preconceito por ser popular.
Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com |
"Existe
preconceito porque parece que o poder tem que permanecer na elite.
Quando um nome popular surgiu, foi um verdadeiro reboliço. Teve deputado
que deixou de ser candidato a prefeito para ser vice de outro, só
porque foi lançado um nome popular", disse o candidato em entrevista ao
Jornal do Piauí desta terça-feira (10).
O
apresentador criticou a atuação das Superintendências de
Desenvolvimento Urbano. "As SDUs precisam estar mais a par da situação
da cidade. As pessoas quando têm críticas não levam mais para as SDUs,
levam para os programas de TVs. é preciso participação. Esse abraçar não
pode ser só na véspera da campanha", explicou.
Beto
Rego fez críticas relacionadas também com a Saúde Pública. "Já vi uma
criança sendo atropelada. Levamos ela para o Posto de Saúde do Porto
Alegre, lá não tinha estrutura. Mandaram para outros hospitais, depois
para o HGV. Lá, a criança morreu. Para conseguir a liberação do corpo,
foi outra complicação. Eu não entendo como as coisas não funcionam. As
políticas que podem fazer nossa cidade funcionar já existem, só falta a
coisa acontecer, falta efetivar", enfatizou.
O
candidato garantiu que não fará uma campanha de embates e que
respeitará os partidos políticos concorrentes. "Quero uma campanha
baseada no respeito. Não quero um embate desnecessário. Todos os
gestores tiveram momentos péssimos e momentos bons. Não quero ser igual a
ninguém, quero uma política diferente. Não estou aqui por acaso".
Beto
Rego acrescentou que, se eleito, trabalhará para fomentar a economia,
especialmente dando apoio ao comércio informal. "Precisamos de
indústrias, mas também precisamos apoiar a economia informal. Ninguém dá
dignidade a essas pessoas e eu conheço gente que formou os filhos
vendendo bombom ou cachorro-quente", justificou.
O
candidato acredita que irá para o segundo turno das eleições municipais
e disse que continuará utilizando a linguagem popular. "Essa linguagem
me aproximou do povo e é isso que o gestor público tem que fazer",
finalizou.
Cidade Verde
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