quarta-feira, 11 de julho de 2012

PRECONCEITO: BETO SENTE NA PELE POR SER NÃO SER DA ELITE

Beto Rego diz que sofre preconceito por ser um "candidato popular"

 
O candidato a prefeito pelo PSB, Beto Rego, afirmou que, se eleito, fará uma gestão participativa e dividirá a cidade em subprefeituras para melhor administrá-la. O apresentador disse ainda que sua candidatura sofre preconceito por ser popular. 

Fotos: Evelin Santos / Cidadeverde.com

"Existe preconceito porque parece que o poder tem que permanecer na elite. Quando um nome popular surgiu, foi um verdadeiro reboliço. Teve deputado que deixou de ser candidato a prefeito para ser vice de outro, só porque foi lançado um nome popular", disse o candidato em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça-feira (10).


O apresentador criticou a atuação das Superintendências de Desenvolvimento Urbano. "As SDUs precisam estar mais a par da situação da cidade. As pessoas quando têm críticas não levam mais para as SDUs, levam para os programas de TVs. é preciso participação. Esse abraçar não pode ser só na véspera da campanha", explicou.

Beto Rego fez críticas relacionadas também com a Saúde Pública. "Já vi uma criança sendo atropelada. Levamos ela para o Posto de Saúde do Porto Alegre, lá não tinha estrutura. Mandaram para outros hospitais, depois para o HGV. Lá, a criança morreu. Para conseguir a liberação do corpo, foi outra complicação. Eu não entendo como as coisas não funcionam. As políticas que podem fazer nossa cidade funcionar já existem, só falta a coisa acontecer, falta efetivar", enfatizou.


O candidato garantiu que não fará uma campanha de embates e que respeitará os partidos políticos concorrentes. "Quero uma campanha baseada no respeito. Não quero um embate desnecessário. Todos os gestores tiveram momentos péssimos e momentos bons. Não quero ser igual a ninguém, quero uma política diferente. Não estou aqui por acaso".

Beto Rego acrescentou que, se eleito, trabalhará para fomentar a economia, especialmente dando apoio ao comércio informal. "Precisamos de indústrias, mas também precisamos apoiar a economia informal. Ninguém dá dignidade a essas pessoas e eu conheço gente que formou os filhos vendendo bombom ou cachorro-quente", justificou.


O candidato acredita que irá para o segundo turno das eleições municipais e disse que continuará utilizando a linguagem popular. "Essa linguagem me aproximou do povo e é isso que o gestor público tem que fazer", finalizou.
Cidade Verde

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