terça-feira, 27 de novembro de 2012

POETA ARRETADO DE BOM















                        


                                 Por Noelia Alves

Patativa do Assaré
é mermo um poetão,
faz versos dos nordestinos
da palhoça e até do chão.

Ele arranca poesia
de todo canto do sertão,
para ele tiro meu chapéu
e lhe ofereço um punhado de feijão.

Ele canta tudo na rima
como bem diz:
“Deus lhe ensinou tudo”
e esse tudo é mermo
uma sabedoria divina.

Não seja besta de querer
cantar melhor o sertão,
porque poeta como ele,
não brota assim não,
ainda que seja boa a plantação.

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença [2]. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses . A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave. (Wikipédia ) 

FRASES DOS SEUS POEMAS

 “...Só quem provou da comida
Sabe o gosto que ela tem...”


“Há dor que mata a pessoa
Sem dó e sem piedade,
Porém não há dor que doa
Como a dor de uma saudade.”

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